Sonhei que havia um evento qualquer de deficientes visuais e
não só que se prolongava por vários dias.
O local era ao ar livre, num ambiente rural. Havia uma
grande propriedade de pinhal com muitas árvores e trilhos.
Numa ocasião, estávamos a recolher para descansar e
deslocávamo-nos para os nossos abrigos. Eu caminhava para sair da propriedade. Foi
quando um colega meu que não vejo há anos me abordou e disse para irmos por ali
por onde estávamos.
Eu olhei. De onde estávamos para a estrada não havia um
caminho. Era uma descida íngreme aí com uns cinco metros. Como íamos descer
aquilo? Ele explicou como se descia. Bastava fincar as mãos na terra e já não
havia o risco de escorregar e vir por ali abaixo.
Algo apreensiva, fiz o que ele sugeriu. Só que ali não havia
só terra. Havia também pedras e silvas que me magoavam as mãos. Cheguei à
estrada com as mãos cheias de terra e em muito mau estado
No final do evento, tinham-se tirado imensas fotos. Faltavam
apenas as daquela nossa descida. Ninguém ali estava para registar o momento.
Acordei ainda meia hora antes de o despertador tocar. Ultimamente
tem sido assim.
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