E cantava José Barata Moura, algures durante a minha
infância, sobre um cowboy que só bebia leitinho. Acho que era ele que cantava
essa canção, agora fiquei confusa mesmo. Era, era. Bem, não interessa. Vem isto
a propósito da história deste romance policial escrito por um português chamado
Dinis machado e que na literatura assumia o pseudónimo de Dennis McShade.
Eu desconhecia por completo a obra deste autor luso que narra
na primeira pessoa as tropelias de Peter, um assassino profissional muito peculiar.
A principal característica dele tinha a ver com o facto de beber imenso leite
por causa da úlcera no estomago. E eu pergunto agora: por que carga de água (ou
será mais de leite?) é que as pessoas com úlceras no estomago têm de beber
imenso leite. Já na novela Tieta, Timóteo bebia leite no bar de Amintas enquanto
os outros bebiam cachaça. Dizia ele que era por causa do “estombro”. Agora este
Peter está na mesma. Vai matar? Então sai um copio de leite, que o estomago já
rói.
Peter foi contratado para assassinar quatro tipos que violaram
uma jovem. Foi o pai da mesma que o contratou. Ao longo desta pequena obra, ele
vai andando atrás de todos os implicados na violação que depois levou ao
suicídio da jovem.
Um a um, Peter foi-os encontrando e aniquilando. Só lhe
faltava um que ele não conseguia encontrar. O resto não conto para não estragar
a história. Leiam! É muito boa, esta obra.
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