O Benfica venceu o Vitória de Guimarães por 3-0 numa partida com quase cinquenta e cinco mil espectadores nas bancadas da Luz e com jogadas de verdadeiro corte artístico. O resultado peca por escasso face ao domínio avassalador do Glorioso.
Desde início que o Benfica se apoderou do domínio da partida. Com jogadas impressionantes, Gaitan fazia vibrar as bancadas repletas de gente.
O golo surge apenas aos vinte e quatro minutos marcado por Sidnei que começa a ter o hábito de aparecer na área aquando da marcação de lances de bola parada. Nessa altura já o Benfica dominava o jogo e o Guimarães mostrava-se algo atordoado face á qualidade de Gaitan e seus pares.
O intervalo surgiu com um magro 1-0 no marcador. O Benfica chegou a ter uns impensáveis setenta e nove por cento de posse de bola- algo muito raro no nosso campeonato.
Aos quarenta e nove minutos Sidnei retribui a Aimar o passe para o seu golo. Com uma magnífica recepção de bola, o argentino marca um espectacular golo.
O Benfica continua a carregar fortemente. O público não se arrepende de ter respondido à chamada em largo número. É um ambiente maravilhoso.
São anulados dois golos ao Benfica. Ambos os lances suscitam algumas dúvidas. A Cardozo o golo foi anulado por presumível fora de jogo e a Saviola a equipa de arbitragem terá visto alegadamente um domínio da bola com a mão. Poderiam ser dois golos para dilatar mais a vantagem.
É assinalada grande penalidade num lance que envolve João Alves e Saviola. Chamado a converter, Cardozo falha mais uma vez. Mas para que é que o paraguaio insiste em converter estes lances? Não há lá outro jogador capaz de marcar grandes penalidades com outro resultado? É que já começa a meter nervos!
Entretanto foram feitas duas substituições no Benfica: Carlos Martins substituiu Aimar e Jara substituiu Saviola.
Poucos segundos depois de estar em campo, Jara tentou um dos seus habituais remates de longe que às vezes até acertam na baliza e dão golos monumentais. Não foi o caso desta vez.
Ainda houve tempo para Jardel entrar para permitir que Luisão fosse substituído em dia de aniversário e sentisse a experiência de ser aplaudido de pé por mais de cinquenta mil pessoas.
Carlos Martins colocou um ponto final no belo espectáculo com um impressionante chapéu ao guarda-redes Nilson. O Estádio vibrou com este lance.
Foram três mas poderiam ter sido seis ou mais. De facto o Benfica dominou o jogo e atingiu marcas inatingíveis para qualquer outra equipa do nosso Campeonato. Como é bom ser benfiquista! Que orgulho!
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