Num breve momento em
que adormeci, um breve sonho me visitou. Poderia ter-se passado na
aldeia, em casa dos msus pais numa noite fria de inverno, mas a casa
e toda a realidade estavam distorcidas.
A sala era a dos
meus pais, com a lareira a arder, com ar aconchegante a contrastar
com a noite fria que se fazia sentir lá fora.
Na versão onírica
da sala dos meus pais, a porta ficava onde na realidade há uma
janela. Foi por aí que a minha vizinha entrou inesperadamente e sem
bater.
Quando abriu a
porta, a aragem fria invadiu o aconchego da sala. Na rua devia estar,
de facto, muito frio. A minha irmã, talvez adivinhando que ela
vinha, foi dizendo:
- “Entra, Fátima,
fecha a porta que está frio! Mas não deixes fugir o gato.”
olhei para o chão.
Ali encontrava-se um gato todo castanho. Uniforme. Não era a Adie,
nem a Feijoa. Talvez uma fusão entre as duas. O gato parecia estar a
pedir que lhe pegassem. Tinha mesmo um ar fofinho.
Acordei.
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