Adoro sonhar que
jogo Futebol. Não é um sonho tão do meu agrado como o de conduzir
ou de andar de bicicleta mas também é um sonho que me dá grande
prazer.
Por incrível que
pareça, dentro do campo onírico de Futebol, quase que sou a melhor
do Mundo. Sou forte, imbatível, pujante. Estou em todo o lado, até
jogo em duas posições ao mesmo tempo.
Houve um jogo no
Estádio Cidade de Coimbra e eu participava, apesar de ter uma
exigente caminhada no dia seguinte.
Claro que o
equipamento da minha equipa era preto como o da Académica. Eu era
jogadora de campo...mas outra versão minha estava na baliza...da
outra equipa. Isso é que era uma proeza. Eu podia rematar para eu
própria defender.
O jogo decorria.
Sentia-me leve, solta, descomprometida. A bola chegou à baliza da
outra equipa e, a guarda-redes que também era eu, mandou um chutão
tão forte na bola, que ela saiu do Estádio e aterrou saltitante no
parque de estacionamento. Isso é que era força! Refira-se também
que eu estava no parque de estacionamento e vi a bola vir de cima.
O jogo parou. Só
havia mesmo aquela bola. Enquanto não a foram recuperar, não havia
jogo para ninguém. Tudo culpa minha! Eu sou assim.
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