Adoro ler romances
policiais escritos por nórdicos. Aliás, eu adoro a literatura do
Norte da Europa mas não consigo descrever por palavras por que ela é
tão diferente da literatura norte-americana. Sei que é diferente e
ponto final.
Talvez seja porque a
criminalidade nos países nórdicos é muito baixa. Então comparada
com a dos Estados Unidos…
Mesmo assim, há
grandes escritores de romances policiais no Norte da Europa e eu já
tive a sorte de ler alguns. Agora que estou a pensar, talvez os
romances policiais escritos por nórdicos sejam mais ficcionados,
aliem o que poderia ser um crime real com algo misterioso. Com isto,
talvez consigam prender melhor o leitor, como aconteceu na obra que
acabo de ler.
Outra coisa que
também tenho reparado ao ler obras essencialmente de escritores
suecos e islandeses é a capacidade para ligar duas ou mais histórias
num mesmo livro e fundi-las mais à frente numa só. Este livro teve
um pouco disso. Temos a história de Faria Kazi e dos gémeos.
Este livro faz parte
de uma coleção mas eu não tenho os outros. Já os vi à venda mas
não liguei. Se os voltar a ver, vou-os comprando. Apesar disso, dá
para ler separadamente. Cada história é uma história. Os
personagens é que são quase sempre os mesmos. É como numa série.
Em cada episódio temos os protagonistas, normalmente em número
reduzido, e outros que aparecem só naquele episódio.
De referir que no
final deste livro, estava uma descrição de personagens. Eu
lembrei-me que o meu professor de Guionismo dizia que eu era muito
boa a fazer isso. Era mesmo a melhor, modéstia aparte.
Não tenciono
escrever um livro mas já me tinha esquecido desse pormenor. É o mau
de não estarmos a exercer a profissão para a qual estudámos.
Por cá ainda vou
escrevendo e lendo alguma coisa, para não destreinar. Estas coisas
mais técnicas vão esquecendo com o tempo.
Voltando a falar
mais deste livro, foi uma leitura extremamente positiva. Prendeu
quase do início ao fim.
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