E a música nem
podia ser outra. Siga!
Depois de vir do
trabalho ainda fui ver as notícias. Falava-se sobre as mudanças
políticas em Angola e o meu subconsciente, tal como havia acontecido
há uns anos atrás, levou-me até lá.
Da outra vez, o que
havia motivado a minha viagem onírica a Angola tinha sido um
folheto, hoje é uma notícia. Da outra vez o sonho foi desolador,
pois fui para Angola e não estava a gostar nada. Tudo era de cores
baças e tristes.
Desta vez apenas
fazia os preparativos para o regresso. Não sei como, o meu
subconsciente havia guardado a informação da viagem da outra vez.
Ela realizou-se mesmo. Um sonho dentro de outro.
A viagem tinha fins
humanitários. Iria ajudar e estava muito entusiasmada, apesar da
experiência anterior. Preparava tudo com afinco e falava com a minha
mãe na casa de forno sobre o que iria fazer e o que iria encontrar.
Ela, como não podia deixar de ser, mostrava algumas reservas, apesar
de eu lhe garantir que ia correr tudo bem.
Tudo estava pronto
para seguir viagem. Só não sabia onde tinha deixado o encarregado
do telemóvel e muita falta me iria fazer para tirar fotos.
Acordei. Nada do
calor de África. A manhã estava fria.
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