Estou a conhecer um
pouco do mecanismo dos sonhos através da leitura de um livro que
conto esmiuçar nos próximos dias. Mesmo assim, o mundo onírico
continua para mim um mistério. Mas há necessidade de eu me chatear
sempre durante os sonhos? Pelo que leio, sou eu e toda a gente que
sonha ou se lembra do que sonhou.
Introdução feita,
vamos ao problema onírico da noite de 10 de Novembro de 2017.
Cheguei um dia ao
terraço da ACAPO que mais se assemelhava ao pátio da minha escola
primária. Segundo o livro que ando a ler, enquanto dormimos, o nosso
cérebro vai selecionar memórias e mistura-as umas com as outras,
criando estes cenários tão estranhos.
Duas amigas minhas
que se destacavam do grupo exibiam umas t-shits rosa choque um pouco
mais claras do que as que havia na caminhada do cancro da mama onde o
mesmissimo grupo do sonho esteve todo presente. Eu perguntei onde é
que elas tinham arranjado aquelas camisolas e entretanto vi mais
gente com camisolas iguais.
Então disseram-me
que no dia anterior tinha havido uma corrida. Fiquei fora de mim.
Então havia uma corrida e não me disseram nada? Comecei logo ali a
disparatar, até porque eu, apesar de não correr por aí além,
sempre corria melhor do que aquele pessoal todo junto. Mas há
dúvidas?
Então algo estranho
aconteceu, algo que também li no meu livro que pode acontecer no
mundo dos sonhos. A minha colega quis oferecer-me a sua camisola que
era rosa, saliente-se. Porém, quando a camisola passou para as
minhas mãos, ficou vermelha. Nem parecia a mesma.
O despertador tocou.
Ia mesmo correr.
Amanhã irei estar
com muitos dos protagonistas deste sonho, se não com todos. Ainda me
vou rir.
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