Tuesday, March 08, 2016

Em Évora (ou lá onde era)





Que nos sonhos não há coerência, já toda a gente sabe. Escusado era eu dizer isso novamente. Vamos lá exemplificar!

Sonhei que tinha ido um fim-de-semana numa excursão de dois dias para Évora, imagine-se. De facto, há dez anos fomos até lá numa excursão da ACAPO. É curioso, por acaso, e até nem sei se o meu subconsciente, de certa forma, não apanhou essa informação.

Havia uma piscina ou um lago no centro da cidade (que não era Évora, pelo que me lembro) onde toda a gente mergulhava e se divertia imenso. Eu estava só a observar enquanto aguardávamos que não sei quem regressasse de uma consulta médica.

As horas passavam e eu a olhar para o pessoal que se divertia dentro de água. Não me consigo lembrar por que é que não estava lá também. Bem, também já estão fartos de saber que eu nos meus sonhos marco sempre a diferença.

Já se estava o Sol a pôr por entre nuvens negras. A paisagem era brutal para se tirarem fotos. Eu peguei na minha máquina que estava cheia de fita-cola. Comecei a descolá-la mas, enquanto o fazia, de repente, o Sol já ia alto outra vez. Que estranho!

Veio um barco para nos buscar. Percorria aquele local com água. Aquilo mais parecia Aveiro mas o lago estava em vez da estrada. Passámos por um mercado onde se vendia roupa mas eu não gostava de nada do que ali estava. Era tudo muito igual. Eu queria coisas diferentes, mais coloridas.

Ao final da tarde havia uma missa. Só estávamos à espera do meu pai e de um tal de Henrique que era o indivíduo que tinha ido ao médico e nunca mais aparecia.

Eu anunciei que não ia à missa. As pessoas ficaram todas muito escandalizadas. Por isso mesmo, mudei de ideias e decidi-me a acompanhá-las. O meu plano era ficar a tirar fotos e a percorrer o mercado.

Não sei como isto ficou. Lembro-me de acordar confusa e sem saber onde estava. Pudera!

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