Que nos sonhos não há coerência, já toda a gente sabe.
Escusado era eu dizer isso novamente. Vamos lá exemplificar!
Sonhei que tinha ido um fim-de-semana numa excursão de dois
dias para Évora, imagine-se. De facto, há dez anos fomos até lá numa excursão
da ACAPO. É curioso, por acaso, e até nem sei se o meu subconsciente, de certa
forma, não apanhou essa informação.
Havia uma piscina ou um lago no centro da cidade (que não
era Évora, pelo que me lembro) onde toda a gente mergulhava e se divertia imenso.
Eu estava só a observar enquanto aguardávamos que não sei quem regressasse de
uma consulta médica.
As horas passavam e eu a olhar para o pessoal que se
divertia dentro de água. Não me consigo lembrar por que é que não estava lá
também. Bem, também já estão fartos de saber que eu nos meus sonhos marco
sempre a diferença.
Já se estava o Sol a pôr por entre nuvens negras. A paisagem
era brutal para se tirarem fotos. Eu peguei na minha máquina que estava cheia
de fita-cola. Comecei a descolá-la mas, enquanto o fazia, de repente, o Sol já ia
alto outra vez. Que estranho!
Veio um barco para nos buscar. Percorria aquele local com água.
Aquilo mais parecia Aveiro mas o lago estava em vez da estrada. Passámos por um
mercado onde se vendia roupa mas eu não gostava de nada do que ali estava. Era
tudo muito igual. Eu queria coisas diferentes, mais coloridas.
Ao final da tarde havia uma missa. Só estávamos à espera do
meu pai e de um tal de Henrique que era o indivíduo que tinha ido ao médico e
nunca mais aparecia.
Eu anunciei que não ia à missa. As pessoas ficaram todas muito
escandalizadas. Por isso mesmo, mudei de ideias e decidi-me a acompanhá-las. O meu
plano era ficar a tirar fotos e a percorrer o mercado.
Não sei como isto ficou. Lembro-me de acordar confusa e sem
saber onde estava. Pudera!
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