Com mais ou menos tempo disponível para a leitura que tanto
gosto, concluí este livro e agora, conforme costumo fazer, vou aqui tecer as
minhas impressões sobre ele.
Confesso que gosto mais dos livros de Daniel Silva quando
entra Gabriel Allon mas, tanto este, como outro livro que li antes também são
muito bons porque retractam uma época na nossa História.
Já não se ouve falar da Irlanda Do Norte há muito tempo em
termos de conflitos entre católicos e protestantes. Houve uma altura em que se
falava todos os dias, isto apesar de também haver guerra nos Balcãs por essa
altura.
O protagonista desta história e Michael- antigo espião da
CIA que foi afastado do cargo pela sua Directora. Com a nomeação do seu sogro
para embaixador dos Estados Unidos em Londres e com a tensão na Irlanda Do
Norte com o surgimento de mais um grupo terrorista que está a espalhar o caos,
ele tem de voltar ao activo.
Paralelamente, Michael não se esqueceu do assassino que
tinham contratado para o matar há uns tempos e tenta procurá-lo. Com o decorrer
da história, acaba por o encontrar e até acabam por desenvolver uma certa
cumplicidade. Essa é uma das reviravoltas que a história leva. Todas as histórias
de espiões têm um pouco disto. Muita lavagem de roupa suja, passado que se
encontra e desencontra entre o alegado herói e o alegado vilão.
Ressalvo o facto de o vilão se ter refugiado…em Lisboa numa
pacata existência de pintor, imagine-se. Não sabia ir para os lados da Lousã,
que ficava mais tranquilo? Ninguém o ia chatear.
Em jeito de conclusão, devo salientar que esta leitura foi positiva,
apesar de gostar mais da acção protagonizada pela saga de Gabriel Allon.
No comments:
Post a Comment