Thursday, August 06, 2015

“Beatles” (impressões pessoais)





Isto não vai lá sem música a condizer. Dos Beatles, pois claro!

Finalmente terminei este livro que tem precisamente o defeito de ser muito grande e não ter suspense. Acção tem mas não há crimes, mortes, mistério, essas coisas.

Esta obra é mais uma incursão minha pela literatura nórdica, desta vez da autoria do escritor norueguês Lars Saabye Christensen. Este livro narra as peripécias de quatro jovens noruegueses nos anos sessenta. Tinham a particularidade de serem fãs dos Beatles e, no início da obra, eles até são designados cada um deles pelo nome de um elemento dos Beatles. A obra tem a particularidade de ser narrada na primeira pessoa por um desses jovens, Kim, também conhecido como Paul.
O jovem vai narrando as sus peripécias e as dos seus amigos. Ele era o mais louco dos quatro e metia-se sempre em confusão, um pouco sem querer. Onde ele estava, havia sempre peripécia. Era daquelas pessoas que bem se podia andar atrás dela com uma câmara de filmar e com um disco de músicas cómicas.

A música aqui era outra, dos Beatles primeiramente que muito os influenciava. Aliás, este fenómeno de a música e as bandas influenciarem o comportamento das pessoas é algo que a mim me faz um pouco de confusão. Naquela época ainda se vivia assim intensamente e hoje penso que não será diferente. No meu caso, se me perguntarem qual o meu grupo ou cantor favorito, não saberei responder. Terei muitos e não terei nenhum em especial. Gosto mais de canções isoladas. Gosto tanto de algumas canções e por vezes chego ao cúmulo de não saber quem as canta. Já aqui coloquei casos desses. Dos Beatles, que é do que aqui estamos a falar, a minha canção favorita é esta mas gosto de muitas desse grupo, sim. Não sei se dava para nutrir por eles uma paixão doentia. Nasci muito depois de eles se terem separado e não me recordo de ter ouvido na altura que John Lennon tinha sido assassinado. Era muito pequena.


Voltando ao livro, depois estes jovens voltaram-se para outros artistas e um deles adaptou os Doors mesmo como banda de culto, com todos os vícios que isso acarretava. Naquele tempo era assim, hoje não sei se será muito diferente.

Como atrás referi, o problema deste livro é ser muito extenso e com alguns capítulos também muito longos, o que o torna difícil de ler. De resto, até foi uma leitura divertida.


 


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