Thursday, August 06, 2015

Alternativa a São Martinho Do Porto



Sonhei que tínhamos ido para a colónia de férias em São Martinho Do Porto, como de costume. Certa tarde, foi-nos apresentada hipótese de ir a uma outra praia ali nas redondezas que não conhecíamos.

E lá nos aventurámos por terreno desconhecido. Para além de mudarmos de praia, também nos tínhamos mudado de armas e bagagens para outro estabelecimento onde havia uns elevadores manhosos, daqueles com que frequentemente me deparo nos meus sonhos. Daqueles que nunca param no andar que queremos e que descem ou sobem como loucos, com os números amarelos a piscar e com informações alarmantes.

Neste sonho ia num elevador desses que nunca parou onde eu o mandei parar. Vá, não desceu até sei lá onde. Subiu e desceu em segundos sem nunca parar mas nada de ir até quase ao centro da Terra.

Depois lá fomos até à praia que consistia num terraço de cimento com um muro que dava acesso ao Mar. E como fazíamos para tomar banho? Saltávamos o muro? Não. O Mar é que saltava o muro e vinha até nós, mesmo que não quiséssemos.

Eu apanhava banhos de Sol enroscada numa toalha. O resto dos meus colegas afirmava que a água estava muito boa. Nisto vem uma onda, salta o muro e passa-me por cima. A seguir veio outra e mais outra. Muitas se seguiram. A água não estava fria mas não estava a gostar mesmo nada daquela praia.

A opinião dos meus colegas não divergia muito da minha. No dia seguinte regressaríamos a São Martinho Do Porto.

Acordei. Mas que horas eram? Já havia muito movimento na rua e o despertador ainda não tinha tocado. Afinal só faltavam três minutos para as seis e meia.


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