Tanto tempo sem ir até casa, já me admirava que não surgissem sonhos do calibre deste que passo a contar.
Pela enésima vez, sonhei que estava na rua ao início de uma tarde algo nublada. Olhei para cima da ladeira e vi algo preto e branco que já se contorcia na estrada, provavelmente atingido por um veículo que não tinha visto passar.
Vinha uma longa fila de veículos atrás uns dos outros que desciam vertiginosamente a ladeira, sem tempo de travar. O primeiro deles, vendo algo a contorcer-se na estrada, para não lhe tocar, travou a fundo. Os veículos que vinham atrás já não foram a tempo e isto resultou no facto de os veículos irem todos ter ao fundo do pequeno quintal que fica junto à casa da minha vizinha.
Do amontoado de latas retorcidas que ali estava, fazia parte a novíssima carrinha de tons avermelhados que o meu pai havia comprado recentemente, imagine-se. Estava simplesmente partida ao meio.
Parece que, apesar do aparato, não houve vítimas a registar. Quanto ao ser preto e branco na estrada, parece que era um pequeno cão e não a Teka.
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