Saturday, November 30, 2013

Big Brother


Eu não sou muito adepta de Big Brothers, Casas dos Segredos e afins mas sonhei que participava numa coisa dessas…ou fui lá para tramar quem estava a participar.

Ah, e não venham para esses eventos falar mal de quem está cá fora! É que as paredes têm ouvidos. Foi o que aconteceu a uma data de desconhecidos que formaram um grupo de concorrentes a um Big Brother muito especial.

Aqueles concorrentes lembraram-se de dizer mal de mim e eu ouvi-os. Então devo ter entrado lá dentro. Havia uma certa intromissão da minha parte em certas alturas do sonho. Primeiro observava-os na televisão. Eles estavam a fazer algumas provas desportivas. Todos eram casais mas não significava que fossem namorados. Havia ali o caso de dois irmãos. O elemento masculino dessa dupla chamava-se Luís e, na altura em que faziam uma prova de corta-mato com altos equipamentos de Atletismo que eu invejava, sofria de uma amigdalite bem forte que lhe causava febres altas. Ele chegou muito atrasado em relação aos companheiros e visivelmente indisposto. Assim que parou, começou logo a vomitar compulsivamente, causando o espanto e a incredulidade em quem estava ali por perto.

Depois dessa prova, alguns concorrentes foram-se deitar nos seus quartos. Aquela não era a casa habitual do Big Brother em que só há dois quartos e os concorrentes dormem todos à molhada. Ali havia um quarto para cada um. Quase parecia um hotel. Já lá vamos à descrição da casa.

Antes disso…a seguir a um parque de estacionamento (no meu tempo não havia contacto dos concorrentes do Big Brother com o exterior) havia uma espécie de piscina que fazia ondas bem grandes. Eu e outros dos concorrentes tomávamos banho ali. O ambiente era hostil para mim e eu não me sentia bem ali. Recorde-se que eram as mesmas pessoas que diziam mal de mim. Tinha alguma relutância em sair da água, pois não tinha a certeza se estava completamente nua ou não. Tinha medo de me gozarem. Olhei para o lado e vi que todo o resto do pessoal estava nuzinho em folha. Eu observava mas deixei-me estar por ali.

Vejo-me agora a percorrer o longo corredor daquela casa. Andava algo perdida lá dentro e havia ali o clima de alguma intrusão da minha parte. Não sei o que andava a fazer. A escutar atrás das portas? A tentar apanhar mais alguém a dizer mal de mim? Só sei é que fui abrindo algumas portas. Outras havia que estavam trancadas. As portas dos quartos eram de madeira maciça.

Ainda abri algumas portas onde havia gente a dormir em cima das camas. A irmã do tal concorrente que estava com amigdalite estava na sala a pedir que se fizesse pouco barulho para o irmão descansar. Na sala falavam mal de mim também mas eu andava ainda sorrateiramente escondida nos corredores a tentar abrir portas.

A certa altura, abri uma porta mais larga e mais escura do que as outras que ficava a meio de um corredor. Quando a abri, uma aragem fria e uma sensação sinistra fizeram-me arrepiar. A sensação que tive foi que aquela porta dava para uma divisão com um longo abismo. Afastei-me dela o mais que pude e continuei o meu périplo pelo corredor. Não sabia como chegar à sala. Estava completamente perdida.

Abria eu as portas dos mesmos quartos quando acordei.

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