Tuesday, June 26, 2012

Tudo se passou pelos Santos Populares

Na realidade, o meu vizinho é mordomo da festa da minha terra e na realidade houve lá há dias uma sardinhada por alturas do Santo António.

No meu sonho sou transportada para a época dos Santos Populares que estamos a viver neste mês de Junho. Tinha havido um evento desses na minha terra e o meu vizinho terá tido um papel preponderante na sua realização.

De pouca coisa me lembro desta noite de sonhos. Lembro-me de ter acordado e de ter corrido o estore ligeiramente para cima para ver se ainda era de noite. O candeeiro estava desligado da ficha porque tinha lá estado o telemóvel a carregar.

Demorei um pouco a adormecer e isso normalmente dá origem a um episódio de paralisia do sono que ocorreu quando eu estava a sonhar.

Lembro-me igualmente de uma caminhada feita a subir por um trilho que eu desconheço que exista na realidade mas que foi identificado como sendo perto da minha terra. Caminhava com gente conhecida lá da terra. A minha mãe também lá ia, se bem me lembro. Pisámos uns excrementos que cheiravam tão mal, que chegavam a ser enjoativos.

O auge do sonho passa-se quando estamos quase ao pé da ponte na minha terra, sentados do outro lado da estrada, quase ao pé do contentor do lixo. O meu vizinho parecia já estar com os copos e foi buscar álbuns de fotos de eventos realizados na capela. Estava escuro. Quem é que ia ver aquelas fotos?

A minha irmã padecia de uma doença grave e tinha pouco tempo de vida. Tinha a barriga inchada mas estava ali connosco naquela noite agradável. Uma das minhas vizinhas veio chamar, assustando-nos a todos, para dizer que uma gata estava em cima de uma cama. A minha irmã disse que era normal. Fomos todos para casa.

Como estava muito escuro e a visibilidade não era a melhor, eu ia agarrada à minha mãe, se bem me lembro, mas comecei a reflectir sobre a vida. A noite estava agradável e estávamos todos reunidos. Era o que a minha irmã levaria desta vida. Não me estava a conformar de ela partir primeiro do que eu.

Fui despertada por um barulho que vinha de cima. Erguia-se algo que eu não sabia o que era. Contava ver algo no meio da escuridão mas as minhas expectativas saíram goradas. Não vi ali ninguém. Mas o que era aquilo?

Agora sim. O despertador tocou. Eram horas de me levantar e enfrentar mais um dia de extremo calor.

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