Antes de começar a narrar, devo alertar que as lembranças deste sonho são um pouco vagas.
O meu pai tinha ido a um casamento. No final dessa tarde, parece que os convidados do casamento usavam a estrada que passa à minha porta para regressarem. Mais uma vez, passavam comboios na estrada que era atravessada por uma linha ferroviária, imagine-se.
Apesar de ainda não ser de noite, eu corria a toda a pressa para o meu quarto sempre que ouvia a aproximar-se o som de um veículo prestes a passar. Manias!
Agora encontro-me à janela de um edifício que só pode existir em sonhos. Lá em baixo vê-se um estádio com a iluminação artificial acesa e assisto da janela a umas provas de Atletismo com imensos atletas a competir ao mesmo tempo.
A pista estava toda molhada. Estava a chover imenso. Subitamente a tempestade agravou-se consideravelmente. Rebentou uma trovoada descomunal. Eu filmava o fenómeno natural com o meu telemóvel. Por incrível que pareça, quando eu ligava a câmara, a intensidade dos relâmpagos e dos trovões diminuía consideravelmente. Quando a desligava, voltavam a ribombar trovões assustadores e o Céu ficava iluminado como se fosse dia por relâmpagos medonhos. Trovoada teimosa, esta! De referir que a pista ficou às escuras e nem sinal dos atletas que ali andavam. O cenário a que assistia da janela era desolador.
Entretanto tomei conhecimento de que os cães que nasceram nas imediações de minha casa foram todos capturados. Bastou dar-lhes uma bola para eles brincarem. Só não levaram a mãe deles porque ela estava quase cega dos dois olhos, imagine-se. Para os mais distraídos e para quem só agora acompanha o meu blog, devo referir que a mãe desses cães foi brutalmente morta no passado mês de Janeiro.
Acordei. Estava algo confusa. A intensa actividade onírica daquela noite deixou-me um pouco cansada.
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