Em Taveiro, debaixo de uma chuva intensa, Portugal empatou com a Dinamarca a uma bola num jogo particular das selecções sub-21.
Diogo Amado, jogador da União de Leiria anula uma jogada de perigo que os dinamarqueses já criam. O jogo está monótono. Só não digo que está uma seca porque chove imenso.
Apesar de a partida estar algo desinteressante, é a Dinamarca (talvez porque este terreno pesado os beneficia) que está mais perigosa. O guarda-redes Cristiano e o defesa Vítor Bastos têm de se aplicar a fundo para anular o perigo dos nórdicos.
Ricardo Martins é o autor do primeiro remate dos nossos jovens numa boa jogada colectiva da nossa selecção. Logo de seguida é assinalada uma grande penalidade a nosso favor. O lance de perigo é protagonizado por dois jogadores do Belenenses. Fredy remata para defesa do guarda-redes da Dinamarca mas Abel Camará é carregado em falta dentro da área. Chamado a converter a falta, Fredey faz o primeiro golo.
E diz luís Freitas Lobo para apimentar um jogo que está muito pouco emotivo:
- O David Simão é que precisava de um treinador ao pé dele a berrar noventa minutos. Parece ser o jogador com mais sono em campo.
Se calhar o jogo está tão fraco, tão morno, tão desinteressante que algum jogador que sofra de apneia do sono, narcolepsia ou que simplesmente tenha dormido menos bem durante a noite é capaz de adormecer sobre o relvado. Não me admirava nada.
Portugal quase chegava novamente ao golo mas foi assinalada uma falta ofensiva.
Aos quarenta e dois minutos, a Dinamarca empata o jogo. O autor do golo parece ter sido o Jogador Número Oito. Foi com este empate a uma bola que se chegou ao intervalo.
Foram efectuadas muitas alterações para o início da segunda parte. É este o mal dos jogos particulares mas compreende-se. Estes jogos existem, acima de tudo, para os treinadores testarem jogadores novos e experimentarem novos sistemas de jogo. A qualidade pode deixar muito a desejar mas este trabalho é necessário tendo em vista os jogos a sério.
Há quem defenda que nos jogos particulares os árbitros não devem mostrar cartões. Carlos Xistra não quis saber disso para nada e sacou do cartão amarelo para mostrar a Diogo Amado.
Bebé- uma das atracções deste conjunto de jovens portugueses- remata de forma desajeitada e Diogo Viana remata também por cima da baliza dinamarquesa. O mesmo jogador protagoniza mais uma jogada perigosa que o guarda-redes dinamarquês defende.
O empate subsistiu até final da partida. O jogo foi um dos mais desinteressantes a que assisti nos últimos tempos. Foi para condizer com o estado do tempo.
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