Ele há com cada
sonho…
Sonhei que estávamos
num evento social em minha casa. Mais uma vez, havia festa na aldeia.
Mas por que raio sonho sempre eu que é dia de festa na aldeia?
Já muito bem
bebidos, os convivas foram para um terraço em minha casa onde
normalmente não se costumam juntar, até por causa dos cães.
Normalmente o convívio no exterior costuma ser na eira.
Ofereceram uma
prenda ao meu pai...para ele recordar os velhos tempos. Era um fato
de um tecido especial de corrida...para matar. Havia um capuz com uma
arma incorporada. Então quem ofereceu aquela coisa ao meu pai pediu
que ele experimentasse, para ver se ainda mantinha a pontaria
afinada.
Apontou a alguns
metros para um indivíduo que por ali andava com cara de criminoso.
Parecia não ser português. Pediram que o meu pai disparasse dali de
bem longe. Por uma questão de segurança, fui para trás, não fosse
a pontaria falhar. O indivíduo passeava-se no terraço. O meu pai
disparou com estrondo. O indivíduo agachou-se no chão para gáudio
da assistência. Depois imobilizou-se por completo no chão.
Primeiro comecei por
achar piada e aplaudir. Depois caí em mim e achei aquilo
simplesmente lamentável. Lembrei-me que estava ali um Ser Humano.
Depois havia uma
casa de banho no escritório. O meu vizinho foi para lá, não fechou
a porta, estava lá há uma eternidade e eu queria tomar banho. É
que se fazia tarde.
E foram assim as
peripécias desta noite.
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