Segundo um estudo da
DECO, um em cada três trabalhadores portugueses corre risco de
burnout nos próximos tempos. Profissões que exigem mais contacto
com o público são as mais vulneráveis.
Conhecidos estes
números alarmantes, muitos especialistas foram ouvidos nos
noticiários e outros espaços informativos. Todos concordam que o
facto de os trabalhadores terem outras atividades para além do
trabalho ajuda a que não se sofra tanto deste tipo de esgotamento.
O exercício físico
é uma das atividades mais privilegiadas para combater um dia
desgastante de trabalho. Muitas vezes talvez não haja tempo,
sobretudo para quem tem família com crianças a cargo.
Dizem especialistas
suecos que seis horas de trabalho será o ideal para o colaborador
equilibrar vida pessoal e vida profissional. Ao longo dessas seis
horas em que se encontra no emprego terá de dar mais mas, em
contrapartida, fica com mais horas livres para se dedicar à família
e a outras atividades que o irão ajudar a descomprimir.
Falando por
experiência própria sobre o facto de o exercício físico ser um
importante vetor de bem-estar para quem trabalha, há um ano que
passei a correr regularmente antes de ir para o trabalho. Desde
então, tenho sentido bastantes melhorias. Passei a dormir melhor e
deixei mesmo de tomar os comprimidos para a depressão e a ansiedade.
Uma corrida matinal, seja ela mais curta ou mais longa, mais intensa
ou mais calma, tem-me ajudado bastante. Dia em que não vá correr de
manhã, parece que já falta qualquer coisa no meu dia. Dá a
sensação que vou para o trabalho com um espírito mais renovado,
mais alegre, sem pensar nos problemas que possam surgir.
Até já há países
em que o exercício físico já está integrado na jornada de
trabalho. Se calhar não é por acaso.
Em jeito de
conclusão, há que mexer o corpo para limpar a mente.
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