Wednesday, October 10, 2018

“Tempo De Partir” (impressões pessoais)

Alguma vez vos aconteceu pegar num livro, ler a sinopse e sentir que aquele livro tem algo especial?

De facto há livros que pedem para serem lidos no imediato. Que possuem uma força e uma vida própria. Este é um deles.

Digamos que, a partir de agora, a fasquia está demasiado alta para eu eleger o melhor livro que li em 2018. E o ano ainda não acabou.

Comecei por me apaixonar pela história. Por aliar duas vertentes que são do meu agrado- a investigação policial propriamente dita e o sobrenatural. Depois ainda se aprende bastante com esta obra acerca do mundo de elefantes. Jodi Picoult deve ter feito um trabalho exaustivo de investigação no mundo destes animais. Eu desconhecia muitos dos factos apresentados.

Sobre a história, trata-se da busca incessante da filha adolescente pela mãe que desapareceu quando ela tinha três anos. Não posso dizer o que se passa com os personagens. Apenas posso assegurar que vão haver grandes surpresas.

Só posso dizer que, ao ler este livro, me lembrei por mais do que uma vez de hum sonho bastante estranho que tive há uns tempos. Penso que aqui o narrei, embora me lembre que estava de fim de semana em casas dos meus pais. Houve uma ocasião que estranhamente sonhei que tinha encontrado os meus próprios restos mortais. No sonho, eu era como sou na realidade mas...havia falecido precisamente naquela altura em que adoeci gravemente. Em Dezembro de 1992. Se lerem esta obra até ao fim, vão compreender por que refiro eu este sonho.

Ultimamente tenho apanhado livros com esta estrutura que pode resultar muito bem ou pode baralhar. O narrador coloca os personagens a contar a história em vez de ser ele ou jum dos personagens a narrar a historia.

Palavras para quê? Este livro é simplesmente maravilhoso.



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