Houve aqui em
Coimbra um evento que, apesar de se realizar todos os anos, só este
ano participei. Fiquei arrependida de não ter ido à corrida
testar-me um pouco mas eram dez quilómetros e eu ainda não fiz dez
quilómetros nas minhas corridas diárias. Quando mudar o horário e
eu for para o Parque, não faltarão oportunidades de os fazer sempre
ao final da tarde.
Optei pela caminhada
que foi extremamente fácil e curta.
Eu desconhecia que
no final das provas tínhamos direito a caldo verde e outras
iguarias. Tinha tirado dois medalhões de pescada para fora e
tencionava cozinhá-los com arroz e ervilhas.
O caldo verde
fumegava e cheirava bem, acompanhado por pão fresco e chouriço que
ainda estava quente. Saboreava eu o meu caldo verde fumegante quando
aconteceu algo que eu nunca vi antes.
Já tinha notado que
o Céu estava escuro mas, o que dele caiu foi impressionante. Pedras
de gelo do tamanho de berlindes que foram caindo na minha taça de
caldo verde que comia ao ar livre. Não tardou que ele ficasse
gelado, como se tivesse estado no congelador. Era incrivel!
Toda a gente correu
para as tendas ou para os seus carros. No espaço de cinco minutos,
já estava encharcada mas não arredei pé. Comi aquela taça de
caldo verde mesmo frio e ainda fui buscar outra já quando o temporal
amainou. Nessa altura restavam já uns vinte resistentes que foram
enchendo a barriga com a muita comida que lá ficou.
Pode-se dizer que
enchi a barriga e já tive de guardar o meu peixe para o dia
seguinte.
Para o ano, se eu
tiver a oportunidade de participar neste evento, irei correr.
Não termino este
post sem falar de Silvana Rosa, uma atleta brasileira deficiente
visual que participou na corrida. Tive o prazer de a conhecer no
final. Ela queria que treinássemos as duas mas eu agora só tenho
oportunidade de treinar da parte da manhã bem cedo antes de ir
trabalhar. Se fosse mais para a frente, haveria o final da tarde.
Fica para a próxima!
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