Thursday, March 22, 2018

Gelo no caldo verde

Houve aqui em Coimbra um evento que, apesar de se realizar todos os anos, só este ano participei. Fiquei arrependida de não ter ido à corrida testar-me um pouco mas eram dez quilómetros e eu ainda não fiz dez quilómetros nas minhas corridas diárias. Quando mudar o horário e eu for para o Parque, não faltarão oportunidades de os fazer sempre ao final da tarde.

Optei pela caminhada que foi extremamente fácil e curta.

Eu desconhecia que no final das provas tínhamos direito a caldo verde e outras iguarias. Tinha tirado dois medalhões de pescada para fora e tencionava cozinhá-los com arroz e ervilhas.

O caldo verde fumegava e cheirava bem, acompanhado por pão fresco e chouriço que ainda estava quente. Saboreava eu o meu caldo verde fumegante quando aconteceu algo que eu nunca vi antes.

Já tinha notado que o Céu estava escuro mas, o que dele caiu foi impressionante. Pedras de gelo do tamanho de berlindes que foram caindo na minha taça de caldo verde que comia ao ar livre. Não tardou que ele ficasse gelado, como se tivesse estado no congelador. Era incrivel!

Toda a gente correu para as tendas ou para os seus carros. No espaço de cinco minutos, já estava encharcada mas não arredei pé. Comi aquela taça de caldo verde mesmo frio e ainda fui buscar outra já quando o temporal amainou. Nessa altura restavam já uns vinte resistentes que foram enchendo a barriga com a muita comida que lá ficou.

Pode-se dizer que enchi a barriga e já tive de guardar o meu peixe para o dia seguinte.

Para o ano, se eu tiver a oportunidade de participar neste evento, irei correr.

Não termino este post sem falar de Silvana Rosa, uma atleta brasileira deficiente visual que participou na corrida. Tive o prazer de a conhecer no final. Ela queria que treinássemos as duas mas eu agora só tenho oportunidade de treinar da parte da manhã bem cedo antes de ir trabalhar. Se fosse mais para a frente, haveria o final da tarde. Fica para a próxima!

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