Há pouco, vi eu um
post no Instagram de um atleta portador de deficiência português
que alcançou uma medalha em prova de tiro. Logo pensei que,
certamente, não seria deficiente visual, pois nunca ouvi falar em
provas de tiro para nós.
A minha mente
começou a trabalhar a alta velocidade, à velocidade da projeção
de uma bala pronta a acertar num alvo. Cheguei à conclusão que não
seria impossível haver a prática de tiro para deficientes visuais.
Parafraseando o lema da ACAPO: “Queremos, Podemos”.
O segredo seria
adaptar. Pois não jogamos nós desportos com bola? E como sabemos
onde está a bola? Precisamente através de guisos que a própria
bola tem e que fazem barulho quando ela se desloca.
Estive a pensar e
acho que seria facílimo adaptar o tiro à deficiência visual. O som
também seria a chave. Seria necessário não haverem categorias.
Todos os atletas competiriam de olhos vendados, tal como no Goalball.
Haveria uma enorme superfície (uma parede?) onde estaria um alvo
normal, só que o alvo emitiria um som ou vários sons. Restava ao
atleta distinguir onde está o alvo através do som e disparar para
onde julga que ele está.
E que som emitiria o
alvo? Bem, eu pensei num som semelhante ao de um alarme mas mais
baixo. Depois teria diferentes sons quando o atleta disparasse que
correspondessem à pontuação.
Os juízes e outras
pessoas que lá estejam a monitorizar as provas tinham era de se
recolher para trás do atleta. Isso seria imprescindível. Aliás,
nem seria preciso dizer-lhes onde deveriam estar quando o atleta
estivesse a disparar a sua arma.
Que tal acham das
minhas ideias peregrinas?
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