Ainda na senda do
post anterior sobre a Rádio Cidade, remontarão mais ou menos à
mesma época as memórias que aqui trago. Atenção que isto vai ser
forte! Aviso já.
Já aqui tenho dito
que associo músicas a pessoas ou acontecimentos. Eis mais uma! Esta
traz-me umas recordações muito manhosas, digamos assim. Não fui eu
que as vivi. Foram narradas pelos jornais desportivos da altura e
passaram-se justamente aqui na cidade de Coimbra.
Eu já não me
recordo em que época desportiva foi isso mas sei que ainda andava a
estudar...e ouvia a Rádio Cidade. Também não sei se fui ver o jogo
em causa. O velhinho Estádio do Calhabé ainda não tinha sido
remodelado. O jogo era entre a Académica e o Imortal de Albufeira
(em que divisão joga agora esse cube?). O árbitro desse jogo foi
Bruno Paixão que, por incrívell que pareça, ainda hoje apita jogos
da Primeira Liga.
Lembro-me de ter ido
ver um jogo entre a Académica e o Imortal mas penso que não foi
esse. Aqui as memórias são muito imprecisas. Mesmo que tivesse ido
ver o jogo, seria impossível assistir aos acontecimentos que vinham
narrados nos jornais do dia seguinte.
Consta que foram
destacadas duas polícias para zelarem pela integridade física de
Bruno Paixão e ficaram a guardar a porta do balneário. Sempre foi
difícil ser árbitro, não é só de hoje. Ao ver que estavam duas
senhoras à porta do balneário, consta que o juiz da partida foi até
à porta só em toalha. Se exibiu todo o seu íntimo às polícias,
já não me recordo. Sei que elas foram fazer queixa dele.
Enquanto lia aquelas
linhas que narravam tais acontecimentos, tocava esta música na
Rádio, daí ter associado.
Mais tarde, em 2004,
esta história foi recuperada pela revista “Doze”, uma publicação
que adorava ler e com a qual muito me identificava pela forma como
dava a informação e captava o leitor. Cheguei a enviar para lá o
currículo porque adorava trabalhar num projeto como aquele.
Infelizmente essa revista acabou. Não perdia um número. Recuperaram
essa história do balneário do Calhabé e a história de um
Campomaiorense- Porto que também foi muito badalada porque Bruno
Paixão voltou a fazer das suas. Já não me lembro o que tinha feito
mas todas as histórias que estavam para trás foram recuperadas pela
revista “Doze”.
Agora, enquanto esta
música vai passando noutra rádio que não é a Rádio Cidade,
também a vou recuperando. Da maneira que me lembro.
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