No tempo em que Pelé
jogava, se virem imagens desses jogos, hão de constatar que os
equipamentos pouco tinham a ver com os que hoje conhecemos.
Os calções foram
ficando mais compridos e mais largos e as camisolas também se
tornaram menos justas. Agora que escrevo isto, lembro-me de um texto
que escrevi em 2004 precisamente sobre os equipamentos. Acho que foi,
se bem me recordo, por causa de uns equipamentos justíssimos e de
mangas cavadas que a seleção dos Camarões levou para uma
competição. Agora vou ser manhosa...para captar mais público
feminino aos estádios, era implementar equipamentos desses. Acho que
o Cristiano Ronaldo até seria o primeiro a alinhar.
Nos anos 70/80 os
calções de Futebol eram pouco maiores que tangas de praia e as
camisolas chegavam a mudar de cor de tão ajustadas ao corpo e tão
transpiradas que ficavam. Contam-se até histórias que na América
Latina (tinha de ser!) os jogadores puxavam os pelos das pernas uns
aos outros aquando da marcação de cantos, hoje agarram as
camisolas- sinais dos tempos. Ainda por essas paragens, levavam
objetos cortantes para o terreno de jogo para fazerem cortes e
picarem as pernas desnudadas dos adversários.
Ainda me recordo do
Porto quando foi Campeão Europeu. Nessa altura ainda jogavam com
calções extremamente curtos. Não me apercebi de quando os
equipamentos passaram a ser mais largos. Penso que foram alargando
progressivamente. Qualquer dia, joga-se de bermudas e não de
calções. E depois os ousados jogadores dos Camarões levam multa!
Agora imaginem esta
situação- os calções mal tapam as virilhas mas as camisolas quase
chegam aos joelhos. Eu não imaginei...sonhei. E era a seleção
argentina que estava a usar tal indumentária. Penso que eles também
seriam os que pouco se importavam se jogassem de pernas ao léu.
E Messi a sair do
banco de suplentes? Também é raro ver mas por acaso já vi isso
acontecer...e na seleção argentina. Messi, envergando o
indispensável número dez na camisola. Entrou em campo com a
camisola a dar-lhe pelos joelhos e a não se verem os calções.
Então o árbitro mandou-o colocar a camisola para dentro. O
resultado foi no mínimo hilariante. A camisola mais parecia uma
fralda descaída a sair-lhe pelas nádegas fora.
Que espetáculo!
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