Friday, October 04, 2024

“O Surto” (impressões pessoais)

 

Que andamos nós, humanos, a fazer com o nosso Planeta? A destruir? A colocar em perigo as outras espécies e até a nossa própria existência?

 

Se continuarmos assim, tendo o desplante de colocar as culpas para cima uns dos outros, esgrimindo argumentos políticos e  provocando guerras que nos levam  à destruição mais rápida, nada fazendo e deixando andar, vamos ver onde vamos parar. Algo como o que se passa neste livro pode muito bem acontecer e a pandemia de Covid19 será uma mera brincadeira de crianças, comparada com outras coisas que, lentamente, sem que disso nos apercebamos, estão a tornar-se numa máquina de morte e vingança.

 

Fazemos da Natureza o que bem entendemos. Matamos outras espécies por  fins económicos. Porque nos destroem as culturas, porque interferem nas nossas atividades. Esquecemo-nos que a natureza é algo muito perfeito que sabe sempre o que faz. Se nós a contrariamos, pagaremos um dia bem caro. Mesmo que isso custe a nossa extinção.

 

Vemos o clima a mudar debaixo dos nossos narizes. Aqui em Portugal não tínhamos certo tipo de doenças que estão presentes nos insetos que não tínhamos aqui antes e que viram no nosso atual clima condições semelhantes  ás que tinham noutros países.

 

Esta obra é de ficção mas leva-nos a pensar no protagonismo negativo que estamos a ter na vida na Terra. O que acontece neste livro já eu li há tempos num artigo. As organizações internacionais estão já preocupadas com esta possibilidade.  Já é tarde provavelmente para se fazer alguma coisa para alterar  a chamada vingança da natureza contra os seres humanos que dela não souberam e não sabem cuidar.

 

Por mais que choque, sou obrigada a concordar com o colega de laboratório do Harry que é o personagem deste livro. Ele tem cem por cento de razão. Poer vezes a realidade e os factos são terríveis  mas é para lá que caminhamos.

 

Um livro para pensar e refletir. Não sei se vamos estar cá   ainda para assistir a uma coisa dessas mas, ao ritmo acelerado que estamos a assistir a fenómenos impensáveis, não me admirava nada.

 

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