Em 1859 ainda não conheciam o termo anorexia…
Eu prometi e vou cumprir: mais um livro para denunciar as atrocidades cometidas em nome da Fé, qualquer que ela seja. Neste caso, mais uma vez, a Fé Católica. Volto a frisar que isto se passa em 1859.
Num pequeno vilarejo irlandês vive uma menina de onze anos que, aparentemente, consegue viver sem comer. É um fenómeno, pois nenhum sinal de debilidade é visível. A mãe, fervorosa católica, explora o distúrbio alimentar da filha (nessa altura não se sabia que isso hoje é chamado de anorexia) e aproveita-se com a conivência de padres e freiras.
Uma enfermeira inglesa é destacada para
verificar a verdade dos factos, para depois se confirmar ou não que a menina
pode ser candidata a santa.
A enfermeira fica intrigada mas depois a menina vai sofrendo os sinais claros de inanição. Ela fica sem saber o que fazer. Trata-se de uma criança e a mãe só se aproveita da situação em vez de acabar com o problema da filha.
A enfermeira descobre que o trauma provocado pela morte do irmão foi a causa direta para o distúrbio alimentar da menina. Hoje este problema é comum em crianças e jovens mas, naquele tempo, quem sofria destes distúrbios, tinha um caris religioso por trás. Uma prova em como a Ciência e a medicina evoluíram e deram nome a estes problemas, explorando as suas causas. Neste caso, o luto pela morte do irmão e a relação incestuosa que tinham foi o rastilho.
Conseguirá a enfermeira convencer a menina a viver? O tempo urge e aquela mãe prefere que a filha morra a salvá-la.
São os desígnios de Deus…
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