Faltava abrir as
hostilidades em termos de livros neste meu humilde espaço e é agora
que o vou fazer.
Começo a minha
viagem literária de 2018 precisamente com uma obra enquadrada na
categoria de crónica de viagens da autoria do escritor espanhol Juan
Miguel Aguilera.
Aguilera leva-nos
numa viagem até à América antes de ser conquistada por Colombo. À
América habitada por tribos com hábitos e crenças muito estranhas
e incompreensíveis para quem vinha do território que agora se
considera território espanhol.
O mouro Lisan tinha
o sonho de viajar e conhecer novos mundos. Andava a ver quem o
ajudava a realizar esse desiderato. Para isso conseguiu a ajuda do
Drácula, imagine-se. Também aparece em todo o lado. O Drácula, com
outro nome, forneceu um barco e corsários para que Lisan
atravessasse o Mar. A viagem não correu bem e naufragaram numa praia
que estava rodeada de floresta. Aí encontraram algumas tribos que
sacrificavam seres humanos aos deuses em quem acreditavam. Isso
escandalizou os sobreviventes que viram alguns dos seus companheiros
brutallmente assassinados e desmembrados, enquanto os seus corações
eram arrancados do peito ainda a bater e oferecidos ao Deus Sol.
Lisan e os restantes
elementos que sobreviveram foram feitos prisioneiros e ali viveram
com as tribos de selvagens que ali habitavam. Depois as tribos
entraram em guerra e foram feitos mais prisioneiros que foram
posteriormente sacrificados para que o Mundo não acabasse. Havia um
cometa no Céu que ameaçava cair na Terra.
Estas e outras
peripécias foram sucedendo ao longo da obra. Lisan foi sendo poupado
graças a um medalhão que lhe foi oferecido...pelo Drácula e que os
membros das tribos acreditavam ter algo de especial.
Começamos as
leituras em 2018 com um romance de época que junta o fantástico e o
mágico. Eu sempre gostei de ler crónicas de viagens e esta não foi
exceção.
A minha atenção
agora debruça-se sobre a energia positiva.
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