Há com cada uma…
Eu cada vez começo a ficar mais surpreendida e mais
preocupada com a espécie de sexto sentido que tenho. Esta é mais uma história
curiosa.
No dia 8 de Janeiro, David Bowie comemorava mais um
aniversário. Era natural que passassem as músicas dele nas rádios. Na Rádio Renascença,
estiveram uma hora a passar os seus temas. Eu ouvia deitada na cama. Sabia
perfeitamente que tal homenagem se devia a mais um aniversário do cantor
britânico mas, a certa altura, por mais do que uma vez, algo no meu cérebro me
sussurrava que as músicas estavam a passar porque ele tinha morrido.
Isto passou-se várias vezes durante a hora que durou esta
homenagem. Afinal, sem que ninguém o previsse, era mesmo pelas duas coisas.
Dois dias depois, o Mundo recebia a notícia da morte de
David Bowie, escassos dias depois do seu aniversário. Eu fiquei boquiaberta
pela surpresa da sua morte e pelo que se tinha passado no Sábado. Fiquei mesmo
sem palavras. Recordei a atenção com que ouvi todas as músicas que passaram, os
pensamentos persistentes da morte do cantor mesmo antes de ela acontecer, as
observações que fazia sempre no passado como se David Bowie já não
existisse…Foi mesmo uma coisa estranha. Ainda hoje me custa a acreditar em tal
coisa.
Não era grande fã de David Bowie. Tal como acontece com
outros artistas, gosto de algumas músicas. Admirava sim a versatilidade dele.
Era um artista completo. Agora sim, já posso falar no passado. O homem partiu
mesmo mas a obra ficou.
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