“Seita Maldita” (impressões pessoais)

“Nem tudo o que parece é”. Este pode ser o mote que caracteriza esta obra e que a faz tão surpreendente e fascinante. Desde logo, ao ler a sinopse, há a promessa de a escritora norte-americana Tess Gerritsen “matar” uma das suas protagonistas.

Depois há a questão da seita evangélica. Sabemos que nos Estados Unidos há-as para todos os gostos e feitios e que algumas deram origem a assassínios horrendos (Charles Manson) e a suicídios colectivos.

Quando Maura Isles e uns amigos que arranjou numa viagem ficam encurralados numa estrada devido a uma tempestade de neve, o que encontram é uma aldeia deserta de casas todas iguais e com o retracto do mesmo homem pendurado na parede de todas. O mais intrigante prende-se com o facto da evidente precipitação dos habitantes ao fugir ou ao serem levados sabe-se lá para onde e para que fins.

Este é o ponto de partida para a trama de uma obra que recomendo vivamente que se leia. No início pode estar muito parada mas depois é uma caixinha de surpresas e descobertas até ao fim.

Voltemos á literatura nacional. “Histórias Do Fim Da Rua” de Mário Zambujal é o livro que vou ler a seguir.