Abrimos as hostilidades em matéria de textos de natal com Manuel Alegre. Tenho outro livro do poeta português para ler, daí ter lido hoje este conto.
Este texto faz-me lembrar os natais da nossa infância. Confesso que agora não acho grande piada ao natal. Posso dizer que quase abomino esta quadra.
Lembro-me que também os meus pais iam buscar musgo para o presépio. Agora fazem árvore de natal por causa do meu sobrinho e enfeitam a parte de fora da casa com luzes.
As figuras do presépio ainda por lá devem andar por casa, as que não ficaram partidas, a maioria sem cabeça. Também ali havia reis magos. A cabana era de madeira e foi construída pelo Senhor Alexandre que produzia em madeira quase todas as coisas lá de casa.
Sinceramente, nem sei por onde as figuras do presépio andam. Lembro-me de a minha mãe as ter comprado algures numa loja em Anadia. Vinham numa caixa colorida em tons de azul e com papeis brancos a proteger. Havia pequenas ovelhas também. Sei que eram muitas. As palhinhas de barro até ficavam separadas do Menino Jesus.
Não sei quantas vezes foram utilizadas antes de se perderem algures mas certamente que não foram muitas.
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