Quando se é criança, a imaginação não tem limites e a coerência
de raciocínio também não. Ao som desta música, constato que esta coisa de se
crescer nos leva a sorrir sempre que recordamos as ideias peregrinas que tivemos
na nossa infância.
Recordo a primeira vez que ouvi esta música. Na altura tinha
eu aí uns nove anos e mostrava-me indignada porque, a certa altura, na segunda
parte da música, há um acorde de baixo ou de guitarra. Vocês nem imaginam o que
eu pensava que aquilo era! Pois bem, apesar de noventa por cento já fazer uma
ideia, vou mesmo contar o que eu pensei quando ouvi isto. Pensei que o cantor
se tinha largado e disse-o em alta voz. Então alguém me perguntou:
-“E achas que se ouvia?”
Eu continuava na minha e não havia quem me demovesse.
Hoje penso nisso e não deixo de me rir.
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