Liguei ontem para casa. Era o aniversário da minha mãe e ela esteve-me a contar as tropelias da vagabunda da Adie que dorme dentro de casa de dia e de noite anda pela rua, da Feijoa que “ajuda ” galinhas a chocar ovos e fica fechada em currais de coelhos e de outras tropelias.
Tinha de sonhar com gatos e com os sonhos normais que tenho com eles e que envolvem atropelamentos.
Era uma noite bem movimentada, tal como a última que passei lá em casa. Talvez o sonho fosse um recalcamento ainda dessa noite. No meu sonho havia imensos gatos. Havia ninhadas de onze gatos, imagine-se. Todos andavam pela rua.
A minha mãe resolveu ir ver onde estavam todos. Eu aguardava as piores notícias sentada com a luz acesa do quarto da minha irmã. A minha mãe veio para dentro com um gato branco ao colo que tinha a particularidade de já exibir uma fractura exposta na pata traseira direita que estava ensanguentada.
A minha mãe, de lágrimas nos olhos, foi dizendo que na estrada havia imensos gatos atropelados.
Acordei grata por estar calmamente deitada em Coimbra e nada daquilo ter acontecido.
Lembrei-me então de uma situação que aconteceu há uns dois ou três anos à minha porta. Não foi com gatos. Foi com cãezinhos. Havia também uma ninhada enorme deles. Pela manhã de um dia de Verão, passou um veículo e atropelou dois de uma só vez. Um teve morte imediata e o outro foi abatido pelo veterinário que a minha mãe prontamente chamou.
No comments:
Post a Comment