Este ano, uma vez que Portugal não participa no Festival Eurovisão, terei de fazer serão duas noites em vez de uma só para não perder pitada das canções concorrentes.
A primeira semifinal decorreu esta noite e, na minha opinião, os dez países que passaram à final do próximo Sábado foram mesmo os que tinham de passar. Nada de surpresas desagradáveis.
O Festival deste ano parece-me de excelente qualidade. Já no ano passado tivemos ali grandes canções e, sobretudo, grandes intérpretes. A Rússia terá levado a canção mais original e conseguiu o segundo lugar.
Este ano as canções parecem muito sóbrias e mais viradas para as baladas ou para o pop comercial que ouvimos todos os dias na rádio. Dinamarca, Irlanda e Bélgica apostaram nesse registo e passaram á final com naturalidade.
Também predominam as baladas. Nesta semifinal ouviram-se algumas e quase todos os seus intérpretes passaram também à final. Mesmo a Moldávia, que traz sempre grandes aberrações ao Festival, este ano optou por uma balada e pelo puro talento da sua intérprete. Vamos a ver se é uma aposta ganha!
A música que mais se afastou das demais foi a do Montenegro. Naturalmente não passou. Era mesmo a que eu não queria que passasse. Aliás, foi uma noite horrível para os países que compunham a Antiga Jugoslávia. Estiveram a concurso a Croácia, o Montenegro e a Sérvia e nenhum alcançou a final. Resta aguardar o que fazem a Bósnia e a Macedónia na próxima quinta-feira. Se não passarem, vai ser uma final inédita, sem as repúblicas dos Balcãs.
Termino com a canção que foi a minha favorita. Aquela canção em quem votaria se pudesse votar. Foi logo a segunda canção a concurso nesta semifinal. Curiosamente é uma canção cantada na língua materna e não em Inglês mas é uma canção que me enche as medidas. É a canção da Estónia e também está na final do próximo Sábado.
Quinta-feira acompanharei a outra semifinal e trarei para aqui para este espaço também as minhas impressões.
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