Ver texto “ O dérbi dos tesos”
Já sabia que tinha calhado em sorte ao Nacional da Madeira uma equipa islandesa. Uma equipa com um nome complicadíssimo, tal como tudo por aquelas paragens- até agora é complicado o Sol se pôr.
Para simplificar as coisas para os menos conhecedores da Língua Islandesa, que é a quase totalidade dos cidadãos do Planeta, com excepção dos próprios islandeses e de alguns outros que se dão ao trabalho de aprender esse dialecto, a equipa é apenas conhecida por FH.
Bem, eu resolvi procurar na Internet um local para assistir ao jogo ou parte dele. Sou pobre, não tenho SporTV. Em boa hora o fiz. Ora quem é que eu fui encontrar? Nada mais, nada menos do que a beldade e fofura do guarda-redes da Selecção da Islândia. Esse que defrontou Portugal em Novembro passado e comprometeu imenso. É um guarda-redes muito peculiar, este do FH. Um cromo mesmo raro.
Foi pena o Nacional da Madeira não massacrar a baliza daquele sujeito bem lourinho e com uns olhos extremamente fofinhos, mas com uma qualidade em termos futebolísticos de deixar um guarda-redes dos nossos campeonatos distritais a sentir-se um craque. Isto pelo básico que não o vi fazer naquele jogo contra a Selecção de Todos Nós. Hoje ele até fez uma magnífica defesa a remate de Claudemir, salvo erro, na sequência de um livre.
Como o Nacional ainda está numa fase competitiva muito atrasada em relação aos islandeses que já estão a competir há muito, a equipa foi-se abaixo fisicamente na segunda parte e a equipa local aproveitou. O resultado foi um empate a uma bola com a equipa portuguesa a ter boas perspectivas de passar esta eliminatória frente a uma equipa de dentistas, jornalistas, professores e não sei que mais. Já agora, qual a profissão do guarda-redes da equipa? Estoiro de curiosidade em saber isso.
Uma palavra para o Jogador Número Onze do FH. Parece ser um craque. Ou então são os outros que são mesmo muito maus.
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