Saturday, February 01, 2025

“A Linguagem Dos Pássaros” (impressões pessoais)

 

Passamos agora, a fechar quase a semana de leituras para uma autora portuguesa- Ana Teresa Pereira.

 

Mais um livro que quase roça a prosa poética, com alguns laivos de filosofia.

 

É a história de Marisa e Miguel. O livro está algo confuso.

 

Pelo que me dá a entender,  o cenário desta história é a Madeira. Há referência ao tipo de praias que existem nessa região e também se fala de poncha e de flores que existem muito por lá.

 

Apesar de esta história não ter muita ação, dou nota positiva, precisamente como aconteceu com o livro de Adriana Lisboa. Pelas  descrições de paisagens, no caso deste livro.

 

“1408” (impressões pessoais)

 

Não podia faltar aqui Stephen King.

 

Eu já tinha lido este conto num livro chamado “Tudo É Eventual”. Agora tenho oportunidade de falar mais sobre ele.

 

Mais um excelente conto. Aqui é explorado o terror inespecífico, o medo do desconhecido. Há qualquer coisa naquele quarto de hotel, um magnetismo maligno, uma energia negativa, não propriamente um  espírito ou uma assombração, como existe em todos os hotéis que têm sempre um quarto assombrado, especialmente os  mais antigos. Aqui é a  atmosfera do quarto. Algo que não se sabe bem o que é e que provoca diferentes  reações. Eu diria que é uma espécie de vibração magnética.

 

Um escritor de histórias reais de casas assombradas resolve teimosamente, apesar dos avisos, hospedar-se nesse quarto para depois escrever sobre a sua experiência. O gerente do hotel tenta demovê-lo da sua loucura. Ele gaba-se que já dormiu em locais assombrados  e não teve medo. O gerente continua a dizer que o que se esconde por detrás da porta do 1408 vai muito além da simples assombração.

 

Após muita discussão, Mike dirige-se à porta daquele quarto e imediatamente se arrepende. Realmente há ali qualquer coisa.

 

Entrem e vejam!

 

Este conto na altura passou-me despercebido mas é uma grande história. O medo do desconhecido é também algo muito válido na escrita de Terror.

 

“Rakushi Sha” (impressões pessoais)

 

Adriana Lisboa é também uma estreia nestas minhas andanças pelas leituras.

 

Este livro vale pelo cruzamento de culturas entre Brasil e Japão e pela descrição quase poética das paisagens. Nota-se algum cuidado estético na escrita deste livro.

 

Celina é uma mulher que atravessa um momento conturbado com uma perda trágica que a deixou destroçada.  Certo dia encontra um japonês a ler um livro. Ele é ilustrador e tem de fazer um trabalho no Japão.

 

Ele convida Celina a acompanhá-lo. Celina vai descobrindo também o japão.

 

Este livro vale pela escrita e pelo muito que aprendemos sobre o modo de vida dos japoneses.