Confesso que não
gosto particularmente desta música. Trago-a aqui porque lembra uma
fase da minha vida, menos boa, por acaso.
Em 1992, apesar de
estar gravemente doente e passar os dias na cama, nunca deixei de
ligar o rádio. Costumo dizer por brincadeira que, mesmo no dia em
que morrer, hei-de ter música. Já agora, até no meu funeral devia
ir música.
Bem, por essa
altura, não tendo já forças para ir às aulas, ficava em casa e
passava as tardes a ouvir rádio. Esta música passava muito,
recordo-me bem e, tanto me lembro, que recordo esses momentos sempre
que a ouço.
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