Adorei este livro.
Sinceramente, gostei mais desta obra de Paula Hawkins do que “A
Rapariga No Comboio” que li há tempos. Achei esta obra mais
misteriosa, mais interessante, ate pelo mistério do local.
Por várias vezes me
lembrei de um poço (mesmo um poço, não um rio) que existe numa
aldeia próxima da minha e que, segundo reza a lenda, muitas mulheres
ali se suicidaram. Diziam que eram sete mas talvez seja para
apimentar a história. Havia quem afirmasse que ouvia muitas vozes
femininas a falarem ao mesmo tempo quando passavam por ali de noite
mas não viam ninguém. Uma história muito parecia com esta.
Mais uma vez, Paula
Hawkins coloca os seus personagens a narrar a sua versão da
história, a exprimir o que pensam e como interagem com os restantes
protagonistas. Cada uma dessas pessoas esconde algo, tem muito para
dizer mas algo impede que o que quer que tenham a contar venha a
público. Isso faz com que o leitor fique preso à história. Vejo
ultimamente muitos livros assim escritos. É uma ideia vencedora, no
meu entender.
É preciso ir mesmo
ao final da história para perceber quem afinal empurrou Nel para o
poço. Também será o seu assassino a confessar. Ninguém mais
soube. Só os leitores.
Para já, este é o
melhor livro que li neste ano de 2017. Muito bom mesmo.
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