Como o trabalho tem sido duro antes de ir de férias, adormeci mesmo por cima das cobertas e só acordei um pouco antes de o despertador tocar.
A noite foi uma mistura explosiva de sonhos com pessoas com quem costumo conviver habitualmente, com outras para quem eu falo mas não conheço na realidade e completos desconhecidos, a começar pelo bebé que é o protagonista maior desta parte que me lembro.
Começo a relatar o sonho desde o momento em que há um evento na ACAPO. A casa de banho não fecha e uma colega minha está do outro lado. No terraço brincam com Mário que entretanto já dá os primeiros passos e é muito mais novo do que o meu sobrinho. Ele já corre tudo, daí a admiração.
A tia de Mário é...Portuguesa mas ele é filho...do Abadallah, irmão do Saleh Gomaa. Que confusão! Eu nem sabia que ele tinha um filho. Essa era boa.
O miúdo corria já pelo terraço fora e fazia birra quando o tentavam agarrar. Estava imparável. Entretanto eu falava com a tia e perguntava a quem é que ele saía. Ao pai certamente. Foi então que ela me surpreendeu e disse que ele tinha o feitio do tio, pois claro. O tio dele era assim temperamental. Foi aí que começámos a conversar sobre as diferenças entre aqueles dois irmãos, já que não conhecia os outros.
Ela falou-me de um outro irmão mais velho que o Saleh e o Abdallah tinham chamado Mahmoud e que era escritor, imagine-se. Também começou a contar as tropelias dos manos na Alemanha e Portugal respectivamente. Entretanto Mário já se tinha juntado a mais um grupo de pessoas que o acarinhavam.
Acordei ainda a pensar em tal confusão. Faltava um minuto para o despertador tocar e começar um dia alucinante antes de ir de férias.
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