Saturday, December 28, 2013
“Testemunha Mortal” (impressões pessoais)
Ver também “Fama Mortal” (impressões pessoais)
Este é, se a memória não me falha, o terceiro livro de Nora Roberts que leio. É o segundo tendo Eve Dallas como protagonista.
Tal como no anterior “Fama Mortal” a acção decorre em 2059. Segundo vaticina Nora Roberts (se lá chegarmos veremos onde ela acertou) a actividade da polícia e da população em geral está mais facilitada por inúmeras maravilhas tecnológicas. Teleligações disponíveis em todo o lado, o milagroso AutoChef que prepara tudo o que queremos comer ou beber num instante (que inventem isso depressa, que me dá um jeitão), os ecrãs de privacidade que alegadamente privam os vizinhos indiscretos de ver o que se passa dentro das casas, viagens para outros planetas como quem vai até Lisboa e volta, dróides (robôs que são mordomos e empregados de vários tipos (assim não se lhes pagam ordenados e não se leva com o inconveniente de fazerem greves) e muito mais.
Nora Roberts refere-se também às Guerras Urbanas que terão deixado marcas em Nova Iorque. Obviamente elas ainda não aconteceram e duvido que ainda venham a acontecer mas também nenhuma mente com imaginação tão fértil como a de Nora Roberts previra um 11 de Setembro precisamente em Nova Iorque e ele aconteceu.
Só os crimes e as mentes criminosas se mantêm inalteradas. Desta vez, Eve Dallas presencia ao vivo a morte do desprezível actor Richard Draco que interpreta o papel de Leonard Vole numa adaptação para teatro de uma obra de Agatha Christie. Em vez de uma faca de adereço, estava em cena uma faca verdadeira. Isto fez-me lembrar um episódio da série portuguesa “Cidade Despida” protagonizada por Catarina Furtado em que um dos casos a resolver tinha também contornos semelhantes. Em vez de teatro, a ocorrência teve lugar num show erótico. Consegui encontrar esse episódio e coloco-o abaixo.
Bem, ao contrário do sucedido em “Cidade Despida” , aqui o desfecho é ainda mais surpreendente. É bastante simples até, digamos assim. Eu não acertei desta vez porque estava inclinada para Carly como a autora da troca de facas.
Apesar de ter gostado deste livro, especialmente pelo desfecho surpreendente, faço aqui um reparo que serve para esta obra, para todas as obras de Nora Roberts e para muitos outros romances policiais. Cenas românticas e tórridas, desta feita ente Eve Dallas e o seu marido (noutros casos é entre dois agentes policiais ou entre um policial e uma vítima ou coisa que o valha) só servem para quebrar um pouco o ritmo da leitura. Toda aquela adrenalina esfria. Lembro-me de ter feito este mesmo reparo, por exemplo na obra “Chegou A Tua Hora”. Tal facto não ocorreu noutras obras como “Ritual” , simplesmente o melhor livro que li neste ano de 2013 quase a chegar ao fim.
Agora passemos a algo diferente e vamos para um clássico épico da Literatura Mundial. Estou a confundir um pouco deuses romanos com deuses gregos mas penso que a própria obra os mistura. Acho que tenho de pegar nos deuses gregos e ver os seus correspondentes romanos. Estou toda confundida já.
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