Já há muito que não tinha sonhos inquietantes a respeito dos gatos lá de casa. Corrigindo…das gatas lá de casa. Agora são quatro.
Sonhei que chegava a casa a pé numa sexta-feira à tarde. Ainda estava de dia. Eram aí umas sete e meia de uma tarde de sol.
Ia ao pé da ponte quando encontrei a minha mãe e a minha irmã que iam para a mercearia lá da terra a conversar. Fui com elas mas elas seguiram por um atalho que eu nem sabia que existia mas que já não é a primeira vez que sonho que existe ali.
O carreiro estava cheio de vegetação e não havia água nem lama. Perguntei pela Feijoa que apresentava um pequeno caroço na barriga. A minha mãe disse que ele tinha desaparecido.
A minha irmã interrompeu-a para dizer não sei o quê e a minha mãe disse que quem tinha morrido tinha sido justamente a gata dela- a Adie. Morreu por ter comido qualquer veneno no pátio lá de casa. Eu fui adiantando que pressentia quando saí de casa naquela manhã que era a última vez que via aquela gata.
Há uma situação curiosa: no sonho eu não estava bem a ver quem era a Adie. Eu nem me dou com ela por ela magoar e não ser muito dada a que se façam festas. Estava a confundir com a pequenita que é a Tita.
Chegámos à mercearia muito alterada oniricamente. Tinha uns degraus cinzentos e entrámos lateralmente. Acordei era já de dia com o coração a palpitar mas grata por ter sonhado e isto não ser verdade. Perder um animal de estimação, qualquer que ele seja, é um pouco angustiante.
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