Ontem foi dia da comunhão das crianças na Moita. A filha do meu vizinho também comungou. Era só ela e uma outra menina que por acaso nasceu com diferença de cinco minutos dela. Já lá vai o tempo em que cá na terra comungavam uns dez, como aconteceu quando eu e a minha irmã fizemos a primeira comunhão. A diminuição da natalidade a fazer-se sentir.
No almoço da filha do meu vizinho oferecido aos convidados num anexo perto de casa dos avós maternos tudo correu dentro da normalidade. O mesmo não se pôde dizer do almoço em honra da outra criança que decorreu num restaurante em Anadia.
Tudo porque dois indivíduos, cunhados um do outro, pegaram a discutir. Tó (que não é o Bóias) resolveu pegar com o marido da sua irmã. Certamente já estavam ambos bem bebidos. Ainda tiveram o bom senso de vir discutir para a rua em vez da tradicional quebra da loiça do restaurante.
A rua é pública, como toda a gente sabe e eles também. O teor da luta é livre e há que dar largas à imaginação. Depois dos tradicionais e instintivos socos, murros e pontapés, eis que surge o elemento que torna esta luta entre Tó e o cunhado única.
Não sei qual foi deles (a minha mãe não percebeu) que pegou no carro e tentou atropelar o cunhado. Por sorte havia um degrau e a vítima, ao ver o carro do cunhado virado a si, subiu e só foi atingido num pé.
Para a próxima vez pensem duas vezes em convidar estes dois artistas! As festas querem-se animadas mas não desta forma. Bebam água!
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