Adília Lopes traz-nos este livro de poemas muito variados
sobre tudo e mais alguma coisa.
Imaginem só que este livro começa com a sensação de entrar
numa banheira de água muito quente. Quem se
lembraria de transformar esta
situação tão mundana num poema? Mas isto ainda vai espantar mais…
E o que dizer de observar rosas numa jarra a ganharem bolor? Isso deve ser mesmo de quem não tem
mesmo nada para fazer, não?
Por fim o livro termina com uma eventual relação homossexual
com uma tal de Magda que será uma depravada.
Adoro o jeito desta poetisa fazer poesia. Os jogos de
palavras em alguns poemas são desconcertantes.